quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Musterreiter

Nas regiões de colonização alemã o caixeiro viajante era conhecido como "Musterreiter" ou na tradução literal "cavaleiro do amostruário".
A história do clube Caixeiros Viajantes começa a ser escrita na década de 1880 quando, por conseqüência de uma enchente no rio Caí, seis caixeiros viajantes ficam retidos na cidade de Feliz e fomentam o desejo de criar uma associação de encontro, recreio, ajuda e defesa dos interesses do grupo. O local escolhido para a sede da associação foi a cidade de Porto Alegre, mais precisamente o mato Mostardeiro, utilizado pelos viajantes comerciais como local de acampamentos e refeições. O desejo formalizou-se em 26 de dezembro de 1885 com a criação do “Musterreiter Club”, traduzido literalmente como “Clube dos Cavaleiros de Amostras”. A associação de origem predominantemente germânica teve como primeiro presidente – eleito em votação -, Albrecht Lorenz, e a finalidade de “apoiar seus associados quando estiverem com suas atividades comerciais prejudicadas por doença ou qualquer tipo de impedimento, respondendo por suas obrigações profissionais”, conforme a ata de fundação.
O crescente surgimento de sociedades de caixeiros viajantes pelo estado fez com que, em 1º de junho de 1936, através da fusão do “Musterreiter Club” com a “Associação Serrana dos Caixeiros Viajantes” (fundada em 1932), surgisse a “Associação Sul-Riograndense dos Viajantes Comerciais”, o clube Caixeiros Viajantes como é conhecido. Em 1942, o clube recebeu a adesão da Sociedade de Tiro de Porto Alegre (fundada em 1869). Fonte: Clube Caixeiros Viajantes e Histórias do Vale do Caí por Renato Klein.

Caixeiro Viajante

O caixeiro viajante teve importância vital para a economia do Rio Grande do Sul e também como principal veículo de informação e comunicação. O caixeiro viajante antes de existir a internet, telefone, rádio (de forma massificada) era o comunicador entre cidades e comunidades, pois levava as noticias do país, cidades maiores para as pequenas comunidades, ou distritos.
Entre suas mercadorias estavam tecidos, vestuários, medicamentos, calçados, ferramentas, artigos de higiene pessoal, etc.
Nas regiões de colonização alemã era conhecido como Musterreiter, ou cavaleiro do amostruário, sempre eram bem recebidos e todos ansiosos por noticias e novidades.
Se deslocavam no lombo de mulas, cavalos e carruagens com tração de equinos, antes de existirem os veículos e as atuais estradas. Os pedidos eram feitos pelos caixeiros viajantes e depois entregues por carroções puxados por bois, mulas ou cavalos.
O Clube Caixeiros Viajantes inicia sua história com a criação, em 1885, do “Musterreiter Club”, com tradução literal “ Clube dos Cavaleiros de Amostras”. De origem germânica e composto por viajantes comerciais, o clube nasce como sede de recreio e ajuda aos caixeiros viajantes que passavam pelo Estado do Rio Grande do Sul.
 O crescente surgimento de sociedades de caixeiros viajantes pelo estado fez com que, em 1º de junho de 1936, através da fusão do “Musterreiter Club” com a “Associação Serrana dos Caixeiros Viajantes” (fundada em 1932), surgisse a “Associação Sul-Riograndense dos Viajantes Comerciais”, o clube Caixeiros Viajantes como é conhecido. Em 1942, o clube recebeu a adesão da Sociedade de Tiro de Porto Alegre (fundada em 1869). Fonte: Clube Caixeiros Viajantes e Wikipédia.

Mascate

Mascates foi o nome dado no  Brasil aos mercadores ambulantes e vendedores de "porta a porta", também chamados de “turcos da prestação”. A origem do termo "mascate" vem do árabe El-Matrac, o vocábulo usado para designar os portugueses que, auxiliados pelos libaneses cristãos, tomaram a cidade de Mascate (no atual Omã) em 1507, levando mercadorias.
Embora o vocábulo não seja utilizado em Portugal com o mesmo significado, o nome "mascate" ficou sempre associado à imigração árabe no Brasil, resultante do grande contingente de imigrantes proveniente do Libano e da Siria que se dedicaram a esta atividade. Em menor número chegaram também ao Brasil imigrantes de outros pontos do antigo Império Otomano, como Turquia, Palestina, Egito, Jordânia e Iraque. Como tinham sotaque eram nomeados “turcos da prestação”, pois naquela época o Império Turco-Otomano controlava boa parte do Oriente Médio, como os imigrantes destes países vinham com a nacionalidade turca em seus documentos, ficaram conhecidos popularmente por este nome.
A mascateação introduziu inovações que, hoje são traços marcantes do comércio popular, como as práticas da alta rotatividade e alta quantidade de mercadorias vendidas, das promoções e das liquidações. Inicialmente os mascates visitavam as cidades interior e as fazendas de café, levando apenas miudezas e bijuterias. Com o tempo e o aumento do capital, começaram também a oferecer tecidos, roupas prontas e outros artigos. Fonte: Wikipédia